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Mulheres na Linha de Frente e a Luta por Igualdade


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No Dia Internacional da Mulher, a Associação Vida e Justiça reforça a necessidade de reconhecer e valorizar as mulheres em nossa sociedade, e, em especial, no setor da saúde no país. Dados do estudo "A Força de Trabalho do Setor de Saúde no Brasil: Focalizando a Feminização", publicado na Revista Divulgação em Saúde para Debate, revelam que as mulheres representam quase 70% da força de trabalho na saúde no Brasil. Profissões como enfermagem, nutrição e psicologia são ocupadas majoritariamente por mulheres, mas ainda persistem desigualdades salariais e limitações na ascensão a cargos de liderança.


A desigualdade de gênero no setor da saúde reflete um problema estrutural presente em toda a sociedade. As mulheres enfrentam uma dupla jornada de trabalho, dividindo-se entre responsabilidades profissionais e os cuidados domésticos e familiares.  Além disso, estão mais expostas às vulnerabilidades econômicas e à violência. Durante a pandemia de Covid-19, acompanhamos um aumento significativo nos casos de violência doméstica no Brasil e um agravamento das desigualdades de gênero preexistentes, impactando profundamente diversos aspectos da vida das mulheres no Brasil e no mundo.E hoje, após 5 anos da crise no país, estes números permanecem assustadores, evidenciando a urgência de políticas de proteção e apoio para mulheres em situação de risco.


Diante desse cenário, é essencial fortalecer a luta por equidade no mercado de trabalho e garantir políticas públicas que promovam condições dignas para as mulheres. A amplificação do acesso a serviços de saúde mental, a valorização profissional e o combate às desigualdades são passos fundamentais para avançar na construção de uma sociedade mais justa e igualitária.


Neste 8 de março, a Associação Vida e Justiça reafirma seu compromisso com a defesa dos direitos das mulheres, especialmente no acesso à saúde e à justiça. Seguiremos firmes na luta por memória, reparação e responsabilização, buscando um futuro onde todas as mulheres sejam respeitadas, valorizadas e protegidas diariamente. A luta por igualdade não é apenas uma pauta do dia 8 de março, mas um compromisso de todos os dias.


Referência:

WERMELINGER, Mônica; MACHADO, Maria Helena; TAVARES, Maria de Fátima Lobato; OLIVEIRA, Eliane dos Santos de; MOYSÉS, Neuza Maria Nogueira. A Força de Trabalho do Setor de Saúde no Brasil: Focalizando a Feminização. Revista Divulgação em Saúde para Debate, n. 45, p. 54-70, maio 2010.


 
 
 

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