top of page
Buscar

Justiça prevalece: arquivamento de processo contra Bruna Morato reafirma direito à verdade sobre Caso Prevent Senior


ree

A recente decisão de arquivamento do processo contra a advogada Bruna Morato, Coordenadora Jurídica da Associação Vida e Justiça, representa uma vitória fundamental na luta pelos direitos das vítimas da Covid-19 e seus familiares. A advogada foi uma das principais vozes na denúncia contra a operadora de saúde Prevent Senior durante a CPI da Pandemia no Senado, revelando práticas como a imposição do chamado "kit Covid" e a falta de transparência no tratamento de pacientes. O processo contra ela, agora arquivado, pode ser  interpretado como uma tentativa de intimidação.


Para a advogada, a decisão reforça a necessidade de seguir denunciando abusos e irregularidades. "Essa decisão mostra que não podemos ter medo de dizer a verdade", afirmou Morato. No entanto, ela também alerta para um cenário preocupante, no qual aqueles que denunciam injustiças podem se tornar alvos de perseguição judicial. "Estou sendo vítima de lawfare, porque infelizmente vivemos em uma sociedade que usa a mídia e a lei como arma contra aqueles que lutam por memória, verdade e justiça", declarou.


A Associação Vida e Justiça tem sido um pilar essencial na luta pelos direitos das vítimas da Covid-19, atuando na busca por responsabilização dos culpados pelo agravamento da crise sanitária e por milhares de mortes que poderiam ter sido evitadas, na defesa das famílias afetadas. "Se não fosse esse alicerce para sustentar nossa luta, não conseguiríamos ir tão longe", ressaltou a advogada. O arquivamento do processo contra Morato fortalece essa luta, reafirmando a importância de seguir pressionando por justiça para as vítimas da pandemia de Covid-19.


O caso Prevent Senior ganhou repercussão nacional após denúncias feitas durante a CPI da Pandemia, em 2021. A operadora de saúde foi acusada de utilizar pacientes como cobaias em um protocolo experimental com medicamentos sem eficácia comprovada, como hidroxicloroquina, azitromicina e ivermectina, sem o devido consentimento das famílias. Além disso, relatos apontaram que a empresa teria fraudado prontuários médicos para omitir a real causa das mortes de pacientes internados com Covid-19. Segundo a CPI, a Prevent Senior registrou mais de 7.000 internações por Covid-19 entre março e dezembro de 2020, mas a quantidade exata de óbitos atribuídos à doença ainda é motivo de investigações.


Atualmente, o Ministério Público de São Paulo conduz investigações sobre a operadora, e diversos processos foram abertos por familiares de vítimas que alegam negligência e práticas antiéticas. O arquivamento do processo contra Bruna Morato reforça a necessidade de garantir que denunciantes tenham segurança para expor irregularidades e que crimes cometidos durante a pandemia não fiquem impunes. Como a advogada destacou, a luta por memória, verdade e justiça segue, buscando apoio para incluir no Código Penal Brasileiro legislação que incrimine o uso de pacientes como cobaias, uma das iniciativas da Associação Vida e Justiça para responsabilização dos culpados.


 
 
 

Comentários


bottom of page